segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Água em pó

Divulgação/Solid Rain

'Água em pó' pode tornar a seca um problema do passado


Batizado de "Chuva Sólida", o pó é capaz de absorver enormes quantidades de água para liberar o líquido aos poucos, permitindo que as plantas sobrevivam a um período de seca. Um litro de água pode ser absorvido por apenas 10 gramas do produto, que é um tipo de polímero especial criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos na década de 1970.
"Ele funciona encapsulando água e pode durar oito a dez anos no solo, dependendo da qualidade da água", explica o engenheiro químico Sérgio Jesus Rico Velasco
Enquanto a ONU afirma que a maior parte da água usada no planeta vai para a irrigação, pesquisadores estão desenvolvendo uma série de ideias para fazer render mais a água utilizada na agricultura.

Nas últimas semanas, muitos se empolgaram com um produto que afirmam ter potencial para superar o desafio global de se cultivar em condições áridas.

Denominado "Chuva Sólida", ele é um pó capaz de absorver enormes quantidades de água e ir liberando o líquido aos poucos, para que as plantas possam sobreviver em meio a uma seca.

Nos anos 1970, o USDA desenvolveu um produto superabsorvente feito de um tipo de goma. Ele foi usado principalmente na fabricação de fraldas.


Potencial


Mas um engenheiro químico mexicano chamado Sérgio Jesus Rico Velasco via na silica (SiO2, dióxido de silício) um potencial que ia além de deixar bebês sequinhos.

Ele então desenvolveu e patenteou uma versão diferente da fórmula, que pode ser misturada com o solo para reter a água.

O engenheiro vem vendendo a "Chuva Sólida" no México há cerca de 10 anos. Sua empresa afirma que o governo mexicano testou o produto e concluiu que a colheita poderia ser ampliada em 300% quando ele era misturado ao solo.

Segundo Edwin González, vice-presidente da empresa Chuva Sólida, o produto agora vem atraindo um interesse cada vez maior, já que crescem os temores por falta de água.
"Ele funciona encapsulando água e pode durar 8 a 10 anos no solo, dependendo da qualidade da água. Se você usar água pura, ele dura mais."
A empresa recomenda usar cerca de 50 quilos do produto por hectare (10 mil metros quadrados), mas essa quantia custa cerca de US$ 1.500 (o equivalente a R$ 3.500).

Segundo Gonzalez, a "Chuva Sólida" é natural e não prejudica o solo, mesmo após ser usada por vários anos. Ele afirma que o produto não é tóxico e que, ao se desintegrar, o pó se torna parte das plantas.

'Sem evidências'


No entanto, nem todos estão convencidos de que a "Chuva Sólida" é uma solução válida para o problema da seca. A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, afirma que esses produtos não são novidade.

"E não há evidência científica que sugira que eles armazenem água por um ano.", disse ela à BBC. "Outro problema prático é que esse gel pode também causar problemas. Isso porque à medida que eles secam, ele vai sugando a água ao redor dele mais vigorosamente. E assim ele desvia a água que iria para a raiz das plantas."

Segundo ela, usar adubo de lascas de madeira produz o mesmo efeito e é significantemente mais barato.

González, no entanto, tem uma opinião diferente:
"Os outros concorrentes não duram três ou quatro anos. Os únicos que duram tanto são os que usam sódio em suas formulas, mas eles não absorvem tanto."
Apesar do fato de que a ciência ainda não estar totalmente confiante nos benefícios de produtos como esse, González afirma que sua empresa recebeu milhares de pedidos vindos de locais áridos, incluindo Índia e Austrália. Ele também recebeu encomendas do Reino Unido, onde secas não chegam a ser um problema.

Fonte: Adaptado de  UOL Notícias

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Cientistas chineses dizem ter descoberto nova partícula subatômica

Reprodução via GIZMODO


Os cientistas que trabalham no espectrômetro BES III, parte do colisor de partículas de Pequim, anunciaram a descoberta de uma nova partícula subatômica, informou a agência Xinhua.

Os cientistas que trabalham na instalação, provenientes de 11 países, deram à partícula o nome provisório de Zc(3900), que, segundo eles é um "novo hádron exótico", uma partícula que "não se encaixa nos modelos simples de partículas subatômicas".

O BES III começou a funcionar em 2008 e faz parte do colisor de elétrons e pósitrons de Pequim, que alcançou em 1988 a sua primeira experiência bem-sucedida.

Os cientistas do BES III continuarão o estudo sobre o Zc(3900) e outras novas partículas, assinalou à "Xinhua" o diretor do Instituto de Física de Alta Energia, Wang Yifang.

Fonte: Terra

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mini-curso - Criações em processo: atuadores do tempo presente

O primeiro mini-curso do II Encontro das Licenciaturas intitula-se "Criações em processo: atuadores do tempo presente", foi ministrado pela pela Profª MSc. Michele Soares do Instituto Federal do Triângulo Mineiro - Campus Ituiutaba. De acordo com a professora Michele Soares: "O objetivo da oficina foi o encontro de cada um consigo mesmo a recuperação e a ampliação de sua sensibilidade e de sua expressividade como fonte para a criação. A oficina foi muito positiva por que aos poucos os alunos foram entrando na proposta, se permitindo e oferecendo e compartilhando suas sensibilidades e suas emoções. Além de reconhecer a si próprios eles foram capazes de reconhecer o outro como alguém possível de uma troca afetiva de confiança, de liberdade e de se expor pro outro."

O acadêmico Ian Ramos Farias é o monitor do minicurso e secretário geral do NAIF (Núcleo de Ciência, Arte e Cultura do IFGoiano - Campus Rio Verde) e está auxiliando a Profª MSc. Michele Soares. Ian frisa a importância deste mini-curso para o evento: "Os alunos que participaram deste minicurso tentam desenvolver práticas de interpretação e desenvolvimento corporal para o aprimoramento do ensino de modo diversificado."

A acadêmica Wandressa Azevedo Goulart Muniz Cruvinel do 3° período de Química acredita que o minicurso nos mostra como expressar nossos sentimentos com o corpo, ao olhar de outro modo as pessoas que nos cercam e a ter outra visão da vida. Além disso nos mostra como nos expressar mais e nos ensinar a amar mais uns aos outros, a interagir  e acima de tudo respeitar os sentimentos e as emoções uns dos outros.

A acadêmica Núbia Priscila de Sousa do 5° Período de Química avalia que o mini curso foi bastante produtivo, pois foi possível perceber e ver as pessoas como um ser humano que sofre, que chora, que pensa, que sente e além de haver a interação um com os outros. A acadêmica diz que sai do mini curso com uma perspectiva de que as pessoas precisam de se interagir para viver melhor e com uma qualidade melhor de vida.

De acordo com a acadêmica Luciene Batista Soares acadêmica do 1° período de Química: "Foi um curso muito produtivo, houve uma grande interação entre experiências e emoções".

II Encontro das Licenciaturas do IFGoiano - Campus Rio Verde teve inicio nesta quarta dia 27/06

De hoje até a próxima sexta-feira, dia 28, o Câmpus Rio Verde do IF Goiano será palco de uma série de palestras, oficinas, exposições artístico-culturais e apresentações de materiais didáticos. Realizados simultaneamente, o II Encontro de Licenciaturas e do PIBID e o I Encontro de Educação, Arte e Cultura têm como tema central “Possibilidades de Novas Práticas Educativas”.

O Encontro de Licenciaturas traz como principais objetivos: criar possibilidades formativas, valorizar e motivar os estudantes das licenciaturas ao exercício da docência, divulgar as experiências do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) na formação docente no IF Goiano, além de apresentar as produções didáticas desenvolvidas (e sua aplicação) pelos futuros profissionais da área da Educação. Já o Encontro de Educação, Arte e Cultura do IF Goiano tem como meta a reflexão sobre o “fazer arte” na sociedade e, principalmente, nos espaços educacionais como instrumento na formação acadêmica, humana e de transformação. Pretende-se também expandir as perspectivas acerca do pensamento e das práticas artístico-culturais.

Assessoria de comunidação social


Compareceram ao evento o Diretor Geral do Campus Rio Verde Prof Anísio, o Presidente da Fundação Municipal de Cultura João Orlando Cruvinel de Lima e Representantes da Sub Secretaria Estadual de Educação.
Abertura do II Encontro das Licenciaturas - Presença do Presidente da Fundação Municipal de Cultura João Orlando Cruvinel de Lima

Apresentação Artística-Cultural

Representantes da Sub Secretaria de Estado da Educação - Regional de Rio Verde

Membros da Organização do Evento

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Alunos do 5o período iniciaram um projeto de conscientização ambiental e reciclagem em uma escola de Santa Helena de Goias.

Apresentação de teatro de fantoches

No dia 5 de junho de 2013 foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, no qual acadêmicos do 5o período de licenciatura em química do Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, deram inicio a um projeto PETECO, um projeto de conscientização ambiental e também de reciclagem e reutilização de materiais.

Alunos da Escola Municipal Wilmar Vieira Arantes

Os acadêmicos apresentaram para os alunos da Escola Municipal Wilmar Vieira Arantes um teatro de fantoches. Onde todos personagens do teatro são feitos de materiais reutilizados. O teatro é composto pelo seguintes personagens.
Peteco (Paulo Genite)
O Peteco o lider da turma, foi feito com garrafa pet de refrigerante, restos de tecido, papelão, cola e tinta.

Vidroca (Vanessa Paula)
A Vidroca foi feita de potes de vidro de conservas de alimentos, restos de tecido, barbante, garrafa pet de refrigerante, cartela de comprimidos, cola e tinta.

Tetrinha (Marianna Azevedo)
Já a Tetrinha foi feita com embalagens de suco, barbante, corda, resto de tecido, papel, cartela de comprimidos, palito de churrasco, cola e tinta.

Jack Metal (João Pedro)
O Jack foi feito com lata de alumínio de refrigerante, tampas plasticas, disco de DVD, corda, papel alumínio, cola e tinta.

Além do teatro, também foi apresentado objetos feitos a partir de materiais que seriam descartados, e cartazes.
Boliche

Cartaz

Jogos e utensílios 
Cartaz

Vai-e-vem



Integrantes do Projeto

Integrantes do Projeto: João Pedro, Francsuel, Vanessa, Autielis, Cleonice e Paulo.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Adolescente inventa modo de carregar celular em 20 segundos

A jovem cientista Eesha Khare pensou fora da caixa Divulgação/Intel

A jovem Eesha Khare, de 18 anos, residente em Saratoga, na Califórnia, recebeu o Prêmio Jovem Cientista da Fundação Intel no valor de US$ 50 mil pela invenção de um minúsculo dispositivo de armazenamento de energia que pode ser usado para recarregar um telefone celular no tempo de 20 a 30 segundos apenas.

O dispositivo de carregamento rápido é na verdade um supercapacitor, aparelho que pode encapsular uma grande quantidade de energia em um pequeno espaço, carregando-se rapidamente e mantendo sua carga por um longo tempo.

A superbateria pode aguentar 10 mil ciclos de carga-recarga, em comparação com os apenas 1000 ciclos das baterias recarregáveis convencionais

“A bateria do meu celular sempre morre”, disse a inventora à rede americana de TV NBC News, quando perguntada sobre o que a inspirou a trabalhar com a tecnologia de armazenamento de energia. Supercapacitores também lhe permitiram focar seu interesse em nanoquímica.

“Trabalhar realmente em nanoescala nos permitirá avanços significativos em diversas áreas”.

Até o momento, ela usou o supercapacitor para alimentar um diodo emissor de luz, ou LED. O futuro da invenção é ainda mais brilhante. Ela vê seu invento empregado em celulares e outros dispositivos eletrônicos portáteis que proliferam no mundo de hoje, libertando as pessoas e seus aparelhos por mais tempo da dependência de tomadas elétricas.

“É também flexível, de modo que pode ser utilizada em telas flexíveis, tecidos e vestuário," adicionou Khare. “Tem um monte de diferentes aplicações e vantagens sobre as baterias comuns nesse sentido”.